sábado, 9 de abril de 2016

curto

A escuridão de meu quarto,
acaba sendo confortável,
a minha em pedaços,
mentalmente instável,
reza por uma saída,
desse sofrimento miserável,
de cada segundo de minha vida.

A luz ilumina a antiga escuridão,
os tolos se escondem entre lágrimas,
Eu me escondo na multidão,
ando de casa em casa, procurando um abrigo,
Vago por anos, procurando um coração.

Pela janela eu via tudo aquilo que eu não sentia,
pela mão eu sentia tudo aquilo que eu não via,
Eu era cego de vontade, aquilo era o que eu queria,
mas aquilo lá, eu nunca teria, e eu sabia.

A solidão me conduz,
pelos meios mais temidos,
o nome faz jus,
é solitário e infinito,
o vazio do meu viver,
a razão que eu queria ter,
aquilo que eu me tornaria.

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